Há
em mim uma vontade de parar e ficar olhando por horas pro nada pra saber talvez
o que é realmente importante.
Nesta
tarde nublada, de um vento estonteante, de uma chuva fina, um ambiente
provocante, faço isso.
Me pego
a pensar se o caminho é esse mesmo que eu tenho que trilhar.
A
droga da emoção se mistura com a raiva da razão que chega arrazoando com meu
simples raciocínio.
Espero
ao final de tudo, pelo menos, meu coração não esteja cansado, como o soldado
que acaba de voltar da batalha, amuado, achacado.
Ou,
na pior das hipóteses: anulado.
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